Osteopatia

Osteopatia

​A osteopatia intervém nas estruturas perturbadas (Sistemas neuro-musculo-esquelético) na sua mobilidade. Estes transtornos de mobilidade em osteopatia é reconhecido como Disfunção Somática (DS) (antiga lesão Osteopática) que impede as relações normais que qualquer estrutura ( ossos, articulações, músculos, vísceras, nervos...) tem à sua volta.

​Isto cria condições de uma fisiologia viciada ou seja a existência de dor , perda de mobilidade local e global limitando a qualidade de vida no seu contexto Bio-Psico-Social.

​A intervenção da osteopatia será:

Reduzir/ restaurar, manualmente, essa Disfunção utilizando técnicas especiais chamadas Manipulações/ Ajustes Osteopáticas, para que o corpo humano se equilibre ou seja regenerar o TODO. ( Dentro dos seus próprios limites fisiológicos).


História da Osteopatia
( etimologia de pathos - "sensível a...", "com resposta a ...")
"... Os desequilíbrios do sistema osteomuscular podem ser a causa da doença..."
( o organismo como entidade única a interdependente)
A.T. Still fundou a Osteopatia em 1874. (USA)
1885 - nasce o termo OSTEOPATIA . osteon- osso + pathos - sofrimento, doença

5 grandes princípios Osteopaticos. 

1 - O corpo é uma unidade.

​O individuo é uma entidade total. Todas as partes do corpo funcionam como um todo.

O ser humano é um ser vivente, definido por dois aspectos essenciais, o estrutural e o funcional. A estrutura é a organização e a disposição das diferentes partes de um todo; é um conjunto de tecidos destinados a funções especificas. A função é a acção peculiar, a actividade de cada uma dessas partes; é o comportamento de um elemento num todo.

2 - A estrutura governa a função ( e a função influencia a estrutura)

​Se existe uma estrutura num ser vivo, tem haver uma função que exprime. A função é reflexo e expressão de uma estrutura. A doença não poderá desenvolver-se se uma estrutura estiver em harmonia

Qualquer alteração da mecânica normal dos tecidos orgânicos dá lugar a um mau funcionamento dos sistema directamente afectado, bemcomo dos sistemas de que depende e dos que dele dependem. 

3 - O organismo tem a capacidade inerente a defender-se.

​O organismo possui forças intrínsecas, cujo poder de auto-regulação que infinitamente maior que as forças externas que lhe podem aplicar desde o exterior.

A osteopatia solicita estas forças intrínsecas, mobilizando-as na luta contra a agressão patológica, mediante fenómenos de auto-regulação do complexo orgânico de sistemas.
A toda a acção exterior o organismo responde com uma reacção do seu meio interno; uma vez que não haja obstáculos sobre a condução nervosa, vascular e linfática ou seja, uma perfeita nutrição, uma perfeita condução nervosa e uma perfeita eliminação, o corpo humano tem defesas naturais necessárias para o equilíbrio do TODO ORGÂNICO.


4 - Lei da Artéria.

​Onde o sangue e os restantes fluidos corporais ( intra e extracelulares ) circulam convenientemente a patologia encontra uma maior dificuldade em desenvolver-se. O nosso sangue é capaz de fabricar todos os princípios úteis para assegurar a imunidade natural contra as enfermidades.

O sangue é o meio de transporte dos elementos necessários para a nutrição dos tecidos; uma circulação deficiente condiciona o estado funcional e orgânico. O papel dos fluidos é importante porque a sua perturbação obriga a uma alteração na circulação ,influenciando assim , a remoção das toxinas resultantes do metabolismo
Os fluidos têm assim um papel determinante no funcionamento do organismo

5- Movimento é vida 


Pensamento/ Filosofia Osteopática

​Segundo Still e a filosofia osteopática, temos de possuir uma visão holistíca do paciente sem "esquecer", ou menosprezar a estrutura (seja ela constituída por ossos, músculos, fascias...).

Não podemos "esquecer um osso do corpo" porque este constitui uma estrutura, (ou seja um tecido específico) e esta quando se encontra desajustada das outras faz emergir manifestações de desconforto como por exemplo a "Dor", para além da não realização da sua função específica. Uma perturbação da estrutura modifica directamente a função, logo com base nas leis que regem a filosofia osteopática a estrutura governa a função. As diferentes partes do corpo dispõe-se solidariamente umas em relação às outras, estas diferenças encontram-se organizadas e relacionadas de maneira a formar um Todo, o corpo é uma Unidade. Sendo assim qualquer disfunção por mais insignificante que nos pareça leva a uma readaptação, influenciando o Todo, a nível bio-psico-socia
Como Still comenta "Lembrai a vossa responsabilidade no quarto do doente. Ou racionais ou falhais". Dai a importância do conhecimento do corpo humano (anatomia), a localização, a natureza e o tipo de disfunção recorrendo a um diagnostico e uma avaliação cuidadosa. O corpo tem capacidade de regeneração, possui os meios necessários ("os remédios") para eliminar ou suprimir doenças. O organismo tem a faculdade de se equilibrar através do processo de Homeostasia (Pressão arterial, linfa...).O sangue é o meio de transporte de todos os elementos para assegurar uma imunidade natural, o papel dos fluidos é importante para o funcionamento do organismo.

O osteopata aproveita a tendência natural do corpo para atingir e favorecer os fenómenos de auto regulação, através da sua intervenção. É intenção do tratamento osteopático interromper o arco reflexo alterado e favorecer a cura total ou parcial deste processo disfuncional. 

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